DOS FATORES DE RISCO AO DIAGNÓSTICO DA NEOPLASIA MALIGNA DE ESÔFAGO: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Emilly de Moraes Lizzi, Nicole Eduarda de Oliveira

Resumo


Objetivo: Analisar, através de revisão da literatura, fatores associados ao desenvolvimento da neoplasia maligna de esôfago, assim como sua apresentação clínica e principais métodos diagnósticos disponíveis visando a suspeita clínica e diagnóstico precoces da doença. Metodologia: As bases de dados do Google Acadêmico, Scielo, Pubmed e UpToDate foram pesquisadas para artigos publicados entre 2015 a 2024, para elaboração deste artigo de revisão narrativa, buscando identificar aspectos relacionados ao câncer de esôfago, os descritores utilizados foram “Câncer de esôfago” ou “neoplasia de esôfago” e “fatores de risco”, “rastreio”, “manifestações clínicas”, “diagnóstico” e “tratamento”. Resultados: O carcinoma esofágico possui diferentes fatores de risco para seus subtipos. Para o Carcinoma Espinocelular, o etilismo é um dos principais, enquanto para o Adenocarcinoma a obesidade é um fator significativo. Ambos resultando em aumento de marcadores inflamatórios e maior prevalência de DRGE predispondo a lesões neoplásicas; entre outros coeficientes, como tabagismo, consumo de bebidas quentes, predisposição genética, HPV, acalasia e deficiências vitamínicas. Geralmente é assintomático nos estágios iniciais, e nos estágios avançados são comuns sintomas como disfagia, perda de peso e anemia. O diagnóstico é feito principalmente pela EDA e biópsia. Para estadiamento da doença utiliza-se a classificação TNM, avaliada com USG endoscópica, TC, PET-CT e RM.  Conclusão: A neoplasia de esôfago possui alta mortalidade e morbidade, devido ausência de rastreamento. Dessa forma, é de suma importância que o profissional de saúde se atente aos sintomas e fatores de risco característicos da patologia.

Palavras-chave


Neoplasia de esôfago. Fatores de risco. Diagnóstico.

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