MUSICOTERAPIA NO AUTISMO

Ana Léa Maranhão

Resumo


A musicoterapia utiliza sons e movimentos como forças desencadeadoras de transformações em acontecimentos sonoro-musicais, no decorrer dos atendimentos que compõem o processo musicoterapêutico, e são territórios em potencial para o aparecimento de sonoridades e gestos inusitados. É a música dando margem aos infinitos sons, criando-os e emergindo deles, em seus muitos impensáveis acontecimentos, compondo e decompondo a rede de interações no território musicoterápico. Nesse território não há uma música, mas músicas, e elas são o material de trabalho do musicoterapeuta. (12), Uma explosão de pesquisas acadêmicas a nível mundial ocorre na Musicoterapia a partir da década passada, principalmente nas áreas da neurociência, que ajudam a compreender com mais cuidado, precisão e segurança o universo do espectro do autismo com relação à escuta e ao processamento musical, contribuem na escolha de técnicas, métodos e abordagens mais apropriados para cada caso e permitem estabelecer os objetivos necessários e relevantes para o processo musicoterapêutico, considerando especificidades e necessidades únicas de cada indivíduo com autismo.

Palavras-chave


Música. Musicoterapia. Território musicoterápico.

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