CONVULSÃO FEBRIL: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE A SITUAÇÕES DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS PEDIÁTRICAS

Maiara Regina Kieling, Fabiana Medeiros Branco, Andréia Valéria de Souza Miranda, Nayara Alano Moraes

Resumo


A convulsão febril é um quadro de epilepsia que acomete crianças de 05 a 60 meses de vida, onde esse episódio está ligado diretamente com a febre, descartando qualquer possibilidade de lesão no sistema nervoso central. Ter profissionais capacitados para atender com a rapidez e qualidade que esse tipo de situação de emergência exige é de extrema importância, podendo dessa forma prevenir possíveis lesões físicas, lesões neurológicas permanentes e até mesmo um agravamento clínico que pode resultar no óbito infantil. Objetivo geral desta pesquisa foi identificar se existem fragilidades na atuação do enfermeiro diante uma convulsão febril em situações de urgência e emergência pediátrica. A metodologia utilizada foi qualitativa exploratória através de pesquisa de campo na qual foi aplicado questionário com enfermeiros que atuam com o público pediátrico em um município da Serra Catarinense. Os dados obtidos foram trabalhados através da análise de conteúdo de Bardin (2011). Através desta pesquisa foi possível avaliar a atuação do enfermeiro diante a crise convulsiva febril pediátrica e identificar quais são as fragilidades mais comuns diante desse atendimento. Dessa forma, pode-se ver a necessidade da busca por qualificação nessa área para que se tenha a capacidade de prestar o atendimento qualificado e eficaz que essa situação exige.


Palavras-chave


Convulsão Febril, Enfermeiros, Febre, Pediatria.

Texto completo:

PDF

Referências


ALENCAR, S. P. de. Convulsão febril: aspectos clínicos e terapêuticos.Rev Med UFC, v. 55, n. 1, p. 38-42, jan./jun. 2015.

ALMEIDA, Dayana Ramos; JARDIM, Dulcilene Pereira. Dificuldades da assistência de Enfermagem ao Paciente Pediátrico no Pós- Operatório Imediato. Base de dados, Biblioteca virtual em saúde. 2012. Disponível em: . Acesso em 03/11/2022.

AMARAL, Camilla Bitu. Crise convulsiva febril na infância: revisão integrativa da literatura. 2018. 18 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem), Universidade de Brasília, Brasília, 2018.

AMARO, Ana; PÓVOA, Andreia; MACEDO, Lucia. A Arte de Fazer Questionários. Departamento de Química da FCUP, Porto, 2004.

Analise Estatística: Olhe ao seu redor. A estatística está em todos os lugares. SAS Insights, 2022. Disponível em: < https://www.sas.com/pt_br/insights/analytics/analise-estatistica.html#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20an%C3%A1lise%20estat%C3%ADstica,decis%C3%A3o%20um%20processo%20mais%20cient%C3%ADfico>. Acesso em 06/07/2022.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011, 229 p.

BARLEM, J. G. T., et al. Fragilidades, Fortalezas e Desafios na Formação do Enfermeiro. SciELO Brasil. 2012. Disponível em: . Acesso em 07/11/2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Resolução N° 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Resolução N°510 de 7 de abril de 2016. Brasília, 2016.

COUNCIL OF EUROPE. Handbook on European data protection law. Luxemburgo: Publications Office of the Europe Union, 2018. Disponível em:< http://bit.ly/30OT26d>. Acesso em: 01/07/2022.

DONEDA, Danilo. Da privacidade à proteção de dados pessoais. Rio de Janeiro: Renovar, 2006. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

FISHER RS, et al. Instruction manual for the ILAE 2017 operational classification of seizures types. Epilepsia, 2017;58(4): 531-542.

FONSECA A. L. B., & BENAVIDES V. M. S. (2022). Crise convulsiva febril em crianças: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, 3, e9780. Disponível em:. Acesso em: 15/05/2022.

GIL, A.C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 2002.

MACHADO M.R., CARMO A.L.S., ANTONIUK S.A. Crise febril na Infância: Uma revisão dos principais conceitos. ResidPediatr. 2018;8(0 Supl.1):11-16 DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-03.

MÁRQUEZ MAC, et al. Crisis Convulsivas Febriles: Revisión Integral. Acta Pediátrica Hondureña, 2018; 8: (2).

MINAYO, M.C.; GOMES S.F. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis. 1994.

NEVES F.G. O trabalho da enfermagem em emergência pediátrica.Escola Anna Nery 20(3) Jul-Set 2016. Disponível em: . Acesso: 02/06/ 2022.

OLIVEIRA, G. N et al. Perfil da população atendida em uma unidade de emergência referenciada.SciELO,2011. Disponível em:< https://www.scielo.br/j/rlae/a/SbDTqPVSm PsDtNnwjGjHvFG/abstract/?lang=es#>. Acesso em 15/05/2022.

PEREIRA, A. C. S., et al. Atuação da Enfermagem em crianças com Convulsão Febril. Saúde em Foco: Temas contemporâneos - Volume I, 2020. Disponível em:. Acesso em: 15/05/2022.

SHRESTHA B, et al. Febrile Seizure in Children Attending a Tertiary Care Centre in Western Nepal: A Descriptive Cross-sectional Study.JNMA J Nepal Med Assoc, 2021; 59(236): 331–335.

SILVA, G.M., SEIFFERT, O.M.L.B. Educação continuada em enfermagem: uma proposta metodológica. SciELO, 2009. Disponível em: . Acesso em 02/11/2022.

SOUZA, N. A. de. Avaliação de Competências: o aperfeiçoamento profissional na área de enfermagem. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 57–80, 2005. DOI: 10.18222/eae163220052136. Disponível em: . Acesso em 02/11/2022.