METODOLOGIAS ATIVAS COMO ESTRATÉGIAS PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE E O COMBATE À DENGUE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Resumo
As arboviroses representam uma preocupação significativa em saúde pública, com destaque para a dengue, cujo principal vetor no Brasil é o Aedes aegypti. O combate a esse vetor requer a colaboração e conscientização da população, fazendo das escolas locais de importância crucial para a promoção da Educação em Saúde. Contudo, o modelo de ensino tradicional predominante nas instituições escolares muitas vezes limita a aprendizagem dos alunos, evidenciando a necessidade da implementação de novas abordagens metodológicas. Nesse contexto, as metodologias ativas têm ganhado destaque no panorama educacional brasileiro. Nelas, o professor deixa de ser apenas um transmissor de conhecimento e passa a atuar como facilitador do processo de aprendizagem, enquanto o aluno é reconhecido como um sujeito histórico, desempenhando um papel ativo na construção de seu próprio conhecimento. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi identificar as principais estratégias e metodologias ativas de Educação em Saúde aplicáveis ao ensino básico, com foco específico na prevenção da dengue. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com o propósito de compilar e sintetizar pesquisas relevantes sobre o tema. A metodologia envolveu uma triagem sistemática de estudos em bases de dados reconhecidas, como a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão para selecionar trabalhos que abordassem a aplicação de metodologias ativas no ensino sobre a dengue. A análise resultou na seleção de dez estudos, incluindo quatro dissertações e sete artigos publicados em periódicos. Os resultados indicaram que as metodologias ativas, fundamentadas em sequências didáticas, tecnologias, jogos, contextualização e dialogicidade, promovem uma aprendizagem significativa, permitindo que os alunos se tornem protagonistas em sua educação e na promoção da saúde. As estratégias identificadas demonstraram potencial para engajar os estudantes e aumentar a conscientização sobre a dengue, com impacto positivo que se estende à comunidade. Como considerações finais, ressalta-se a importância de preparar os educandos e capacitar os docentes para a integração efetiva das metodologias ativas no currículo escolar, enfatizando que a Educação em Saúde deve ser uma prioridade nas escolas de ensino básico.
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